União Proteção Veicular

Proteção contra roubo, furto,
colisão e desastres naturais.

Proteção Veicular pagou R$ 2,04 bi em indenizações

Em 2018 ocorreram algo em torno de 400 mil atendimentos pelo sistema mutualista.

Em 2018 ocorreram algo em torno de 400 mil atendimentos pelo sistema mutualista, desde um simples reboque até uma perda total por colisão, roubo, furto ou incêndio. Foram pagos R$ 2,04 bilhões em indenizações mediante trabalho executado por cerca de 4.600 cooperativas e associações com ticket médio de 1.500 placas, variando 500 automóveis para as menores a 100 mil entre as de maior vulto.

Tendo como base nesses números a Agência de Autorregulamentação das Entidades de Autogestão de Planos de Proteção Contra Riscos Patrimoniais (AAAPV) ressalta que na hora de escolher qual a melhor forma de proteger o seu veículo é muito comum aparecerem dúvidas quanto a contratar a proteção veicular ou o chamado seguro tradicional. Recomenda que por isso, o melhor é consumidor se informar como funciona todas as opções oferecidas tanto pelas seguradoras quanto pelas associações e cooperativas de proteção veicular e analisar todos os itens antes da contratação.

“Muitos proprietários de veículos não sabem quais são as diferenças entre seguro e proteção veicular. Por isso, a melhor forma de decidir por um ou por outro é se informar sobre as vantagens e desvantagens de cada um e qual é a melhor opção para o seu perfil”, ressalta a entidade.

A AAAPV reuniu informações sobre seguro e proteção veicular para ajudar os motoristas a escolherem o que melhor atenderá às suas necessidades. A proteção veicular é um sistema de rateio, onde o associado assina um Contrato de Responsabilidade Mútua, dividindo os riscos com os demais participantes de uma forma direta, como os custos dos sinistros (roubo, furto, colisão, reboque, chaveiro, etc). Todos os sinistros são cobertos pelo dinheiro arrecadado com o fundo criado pela associação ou cooperativa. Caso algum associado enfrente algum tipo de contratempo coberto pelo contrato, o ressarcimento é feito de forma direta.

O segmento oferece os mesmos benefícios que as seguradoras tradicionais, como assistência 24 horas, cobertura contra acidentes, roubo e furto, serviço de chaveiro, alagamentos, mecânico, indenizações a terceiros e guincho, entre outros. E, ao contrário do seguro tradicional, a proteção veicular não tem variação no preço da adesão em função da localização do bem, da idade ou sexo do condutor. O valor da adesão pago varia em função apenas do valor do veículo.

As associações e cooperativas trabalham com pagamento mensal, sem que haja uma renovação obrigatória, o que torna as mensalidades mais baratas quando comparadas ao seguro tradicional, tornando-as mais atrativas. Só no Rio de Janeiro a procura pela proteção veicular aumentou 22% em 2018 comparado ao ano anterior.

Já o seguro trabalha com contrato anual, com valores que variam de acordo com as características do veículo e o perfil do condutor. Essa diferença impacta diretamente nos valores cobrados, fazendo com que na prática, o seguro seja mais caro que a proteção veicular.

Objetivos da Proteção Veicular

“As associações e cooperativas que atuam no segmento de proteção veicular têm como objetivo o auxílio mútuo de seus associados e cooperados em relação à segurança e conservação de seus veículos. De um modo geral, essas entidades são constituídas e amparadas pelo Código Civil Brasileiro e Constituição Federal (art. 5º, XVII CF) e seu funcionamento é totalmente legal, responsabilizando-se solidariamente de conformidade com os princípios do associativismo e cooperativismo embasados na Lei Federal 5.764/7”, explica Raul Canal, presidente da AAAPV.

Explica que muitos consumidores pensam que a proteção veicular é recente, mas não é. As primeiras associações direcionadas para esse fim surgiram na década de 1980, em Minas Gerais, quando caminhoneiros se juntaram e criaram um sistema de ajuda mútua, o rateio. Embora ainda não seja regulamentada, a proteção veicular não é ilegal.

“O segmento de proteção veicular não está no mercado para competir com as seguradoras, mas sim para atender o público na qual não se encaixa no perfil exigido por elas. Atualmente, no Brasil mais de dois milhões de pessoas contam com esse tipo de proteção e mais de 125 mil empregos são gerados”, ressalta o presidente da AAAPV

Segundo Raul Canal, a AAAPV está trabalhando junto ao Poder Legislativo, onde acompanha três projetos de Lei Ordinária e um de Lei Complementar na Câmara e um de Lei Ordinária e outro de Lei Complementar no Senado. “Junto ao Poder Executivo, temos trabalhado no Ministério da Economia, no Ministério da Justiça e, sobretudo , junto à Susep (Superintendência de Seguros Privados). Interferimos como amicus curiae em quase quatrocentas ações civis públicas junto ao Poder Judiciário. Além disso, temos buscado o diálogo com a Advocacia Geral da União e com o Ministério Público Federal.”

Agência de Autorregulamentação das Entidades de Autogestão de Planos de Proteção Contra Riscos Patrimoniais (AAAPV)

A AAAPV é a principal entidade representativa do setor associativista. Fundada em maio de 2016, não tem fins econômicos, mas sim o compromisso de fortalecer o movimento associativista e suas relações com a sociedade, além de contribuir para o desenvolvimento econômico, social e sustentável do país. Atualmente são 216 filiadas à AAAPV, mas somadas representam mais de 40% das placas protegidas.

Conteúdo publicado originalmente em: monitordigital.com.br

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